Foto Ilustrativa

O governo do Paraná concluiu nesta segunda-feira (19) a destruição de mais de 10 milhões de ovos férteis como medida preventiva contra a influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1). A ação foi coordenada pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e seguiu os protocolos do Plano Nacional de Contingência da Influenza Aviária.

A eliminação foi determinada após a detecção de um lote com 12 mil ovos oriundos de uma granja de Montenegro (RS), onde foi confirmado o primeiro foco da doença em uma unidade comercial. Apesar de não haver indícios de contaminação no incubatório paranaense, todos os ovos armazenados foram descartados por precaução sanitária.

Os ovos destruídos — um total de 10.163.130 unidades — não eram destinados ao consumo humano, mas sim à incubação para produção de pintainhos. A operação teve início na última sexta-feira (16) e foi concluída nesta segunda.

Segundo a Adapar, a medida extrema visa preservar o status sanitário do Paraná, que até o momento não registra casos confirmados ou suspeitos da doença. A proximidade geográfica com o foco no Rio Grande do Sul e a circulação de material genético entre os Estados motivaram a ação preventiva.

O Ministério da Agricultura confirmou que a decisão foi baseada em critérios técnicos e tomada em conjunto com as autoridades estaduais. A Adapar reforçou que os ovos eliminados não apresentavam sintomas da doença, mas a destruição foi necessária para eliminar qualquer risco de disseminação do vírus.

A agência também destacou a importância da colaboração dos produtores rurais no cumprimento rigoroso dos protocolos de biossegurança, como controle de acesso às granjas, higienização de veículos, roupas e calçados, além da notificação imediata de qualquer alteração no comportamento das aves.

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